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234. Considere um quadrado Q e um triângulo T, ambos circunscritos a um mesmo círculo. Prove que mais da metade do perímetro do quadrado está dentro ou sobre os lados do triângulo. (Olimpíada de Kiev, 1954.) 235. Na figura, que representa uma foto, r é a linha do horizonte e vemos dois trilhos paralelos e dois dormentes, a e a’ , já colocados. Construa, na foto, o dormente seguinte na direção do horizonte. Usar que dormentes são paralelos e a distância entre dois consecutivos é sempre a mesma.
(Enviado por Carlos Edgar Harle, SP.)
236. Achar todos os números m e n naturais que resolvam n2n-1 + 1 = m2. (Encontrado num quadro no IME-USP.) 237. Em cada extração da Mega Sena são sorteados de forma equiprovável 6 números, entre os números 01 e 60. Qual a probabilidade de numa extração, sairem pelo menos dois números consecutivos?
1. a) Daqui a quantos dias
depois de amanhã será ontem? (Sociedade Portuguesa de Matemática, enviado por Max Denis de Lima Santos) 2. Um número é formado por 7 algarismos escolhidos entre os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Se a soma de cada par de algarismos sucessivos é igual à soma do primeiro par e a soma de todos os algarismos é 15, qual é o número? 3. O gavião chega ao pombal e diz: - Adeus minhas cem pombas! As pombas respondem, em coro: - Cem pombas não somos, mas com mais dois tantos de nós e com você, meu caro gavião, cem pássaros nós seremos. Quantas pombas estão no pombal? (Enviado
pela professora Terezinha M. S. Maciel)
226.
Uma moeda honesta é lançada até que pela primeira
vez apareçam duas caras em posições consecutivas.
Solução
Vamos indicar a ocorrência de cara por C e coroa por c.
a) Se n é par o número máximo de caras é e ocorre nas seqüências CcCc...Cc ou cCcC... cC. Se n é ímpar o número máximo de caras é e ocorre na seqüência CcCc...cC. De forma simplificada podemos afirmar que o número máximo de caras em n lançamentos é, onde [p] indica o maior inteiro menor do que ou igual a p. b) Existem duas seqüências
de lançamentos que param exatamente no 4º lançamento:
CcCC e ccCC. Cada uma tem probabilidade 1/16. Assim
a probabilidade de ocorrer parada no 4º lançamento é
igual a 1/8. 1/4 (Cc), Assim a probabilidade pedida é (Solução enviada por vários leitores.) 227. Considere a função f: N N dada por onde [k] denota o maior inteiro menor ou igual a k. Determine o conjunto imagem de f. Solução Mostraremos que o conjunto imagem de f é o conjunto dos naturais, exceto os quadrados perfeitos maiores ou iguais a 1. Vejamos: Todo natural se escreve como n2 + k sendo 0 < k < 2n + 1. Para k = 0, f(n2) = n2 + n só é quadrado perfeito se n = 0. Para 0 < k < n e n ¹ 0, temos
que não é quadrado perfeito pois: 0 < k n n2< f(n2 + k) < (n + 1)2. Para n + 1 k < 2n + 1 e n 0, temos
que não é quadrado perfeito pois: n + 1 k < 2n + 1 (n + 1)2< f(n2 + k) < (n + 2)2. Por outro lado, dado m N que não é quadrado perfeito, existe algum natural n tal que n2 + n < m (n + 1)2 + (n + 1). Se n2 + n < m n2 + 2n, m = n2 + n + k com 0 < k n e então f(n2 + k) = m. Se (n +1)2< m (n +1)2 + (n + 1), m = n2 + k + n + 1 com n < k 2n + 1 e então f(n2 + k) = m.
228. Dado um triângulo obtusângulo, é sempre possível dividí-lo em um número finito de triângulos acutângulos? Se for possível qual é o número mínimo necessário de triângulos? Justifique sua resposta. A figura abaixo ilustra uma tentativa que não deu certo... Solução Sempre é possível decompor um triângulo obtusângulo em um número finito de triângulos acutângulos, sendo um número mínimo necessário desses triângulos igual a 7. Para provar a existência de uma decomposição considere a circunferência de centro O, inscrita num triângulo ABC, obtusângulo em A. Sejam T1 e T2, respectivamente, as intersecções das bissetrizes dos ângulos com . Passando por T1, tome o segmento RS tal que R AC, S CB e RS OT1. Passando por T2, tome o segmento PQ tal que P AB, Q BC e PQ OT2. Os sete triângulos procurados são: CRS, RSO, RAO, AOP, PQB, OQS e OPQ. Não é difícil verificar, pela construção, que os triângulos obtidos são acutângulos. Para verificar que não é possível uma decomposição com menos de 7 triângulos acutângulos, observe: 1) É preciso que exista um lado, L, de algum triângulo da decomposição passando por A, pois é necessário dividir o ângulo obtuso em pelo menos dois ângulos agudos. 2) Se esse lado L encontrar o lado CB, formará com ele pelo menos um ângulo não agudo. Esse seria o início de um processo de decomposição possível, mas não minimal. 3) De 1) e 2) concluímos que necessariamente existe um ponto interior, I, do triângulo ABC, que deve ser vértice de pelo menos 5 triângulos da decomposição, pois se forem 4 ou menos, haverá pelo menos um ângulo obtuso em I. Esses 5 triângulos, mais outros 2, um com vértice em C e outro em B já totalizam 7 triângulos. (Solução enviada por Milton Dini Maciel, SP.) 229. As equações das circunferências C1 e C2 da figura são, no plano cartesiano, respectivamente : x2 + y2 = R2A circunferência C3 é tangente ao eixo x à C1 e à C2. A circunferência C4 é tangente à C1, C2 e C3. Determine apenas em função de R, as coordenadas do centro e o raio da circunferência C4 Solução Sendo r o raio de C3 e s o raio de C4, aplicando Pitágoras no OAD e no BCD, temos OA2 = OD2 - r2 = (R - r)2 - r2 = R2 - 2Rr e, portanto, Além disso, se x = OF, y = BG e s é o raio de C4, de No EHD temos . Substituindo y, OA e x dados por (3), (2) e (4), obtemos a equação 17s2 - 10Rs + R2 = 0 e, então, . Como , temos que ter . Substituindo s em (3) e (4) temos e o centro de C4 dado por
Nota
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