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O leitor Prof. Carlos Eduardo Canhone escreveu para a Presidente da SBM, Suely Druck, e para a RPM uma mensagem na qual concorda com a Presidente nas colocações do artigo (que saiu truncado na RPM 52 e que reproduzimos neste número) A crise no ensino de Matemática no Brasil. Ele escreve que considera urgente propormos soluções e encaminhamentos para essa crise. Para ajudar os professores de Matemática que têm dificuldades em realizar cursos e obter material que os auxilie nas aulas, gostaria de sugerir que a revista RPM criasse uma seção (ou criasse uma nova RPM) que fosse específica para os professores das séries iniciais do ensino fundamental, além da 5ª a 8ª séries e do ensino médio. Essa
nova seção ou nova revista poderia, para cada série,
explorar, entre outros, os seguintes assuntos: A revista atual da RPM é muito boa, diz ele, contudo ele considera que o teor dos artigos serve para uma certa “elite” de professores/alunos, sem atender aos anseios e necessidades da grande maioria dos professores/alunos do Estado. RPM: Agradecemos as sugestões do Prof. Carlos Eduardo e entendemos suas colocações. Sua carta será encaminhada ao Comitê Editorial da Revista e temos certeza que esforços serão feitos no sentido de atender às sugestões do colega professor e leitor da RPM. Para isso, dependemos muito da colaboração do próprio professor que está em sala de aula, contando suas experiências, fazendo consultas, propondo temas para discussão. Algumas das seções da Revista já têm esse objetivo: Em classe, As coisas que ensinamos, Computador na sala de aula. Quanto à extensão da Revista aos mestres das primeiras séries do ensino fundamental, é um problema mais complicado, pois se trata de um outro segmento de leitores. O professor das séries iniciais tem formação diferente daquela do professor de Matemática e, quase sempre, leciona todas as disciplinas do currículo do seu aluno. Precisa de uma Revista que abranja todas essas disciplinas. Nesta direção, a RPM tem uma seção, que também anda esquecida por falta de colaboração, Magistério em ação, que pretende atender ao professor de Matemática nos cursos Normais, este sim, um professor com a mesma formação que os demais professores do ensino médio ou das últimas quatro séries do ensino fundamental, a quem se dirige a RPM. Este é o professor que prepara os futuros professores das séries iniciais.
Escreve-nos o professor Joaquim Trotta, o mesmo que recebeu o prêmio
do Serviço Cultural da Embaixada da França em 1960 (RPM
50, p. 61), contando-nos que existe em Itaocara, RJ, um monumento à
Matemática, em granito: a base é formada por três
cilindros, que formam um tipo de “escada”, com degraus circulares
e sobre esta base repousam alguns sólidos terminando por uma pirâmide
pontiaguda. Nas faces da pirâmide, encontram-se símbolos
matemáticos e nomes de matemáticos célebres, incluindo
brasileiros. Conta-nos o professor que tomou conhecimento da existência
desse monumento por intermédio de Malba Tahan (professor Júlio
César de Mello e Souza). O professor Trotta levou seus alunos a
Itaocara para conhecerem o monumento e usou a visita como motivação
para estudar um pouco da obra de alguns matemáticos cujos nomes
estavam lá citados. Foi também realizado um concurso entre
os estudantes cujo tema era a apresentação de um projeto
para um monumento à Matemática. RPM:
Agradecemos ao professor Trotta a informação. O leitor interessado
no assunto pode ver uma foto e descrição desse monumento
na RPM 17, p. 62. Agradecemos
também ao professor Trotta o envio à RPM
de um exemplar da DELFOS: Extra classe e Liderança. Ele faz uma
correção ao CEP que publicamos na RPM
50. O endereço certo da Associação dos diplomados
da Faculdade de Educação da UERJ é: Rua São
Francisco Xavier, 524, 12º andar, Bloco A, sala 12025, Mangueira,
Rio de Janeiro, RJ, CEP 20550 – 013. Por fim, conta-nos o professor,
de 76 anos, que atrasou a correspondência por estar muito ocupado
tratando dos papéis de seu casamento com a professora Yone, de
73. A eles nossos parabéns e votos de muita felicidade.
Alguns leitores que trabalham no Laboratório de Ensino de Geometria da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, RJ, entraram em contato com esta seção para nos apontar uma omissão nas referências do artigo Quebra-cabeça para visualização espacial (RPM 51, p.36-39). O referido artigo trata de assunto muito próximo àquele focalizado na RPM 31, p. 25-31, Jogos geométricos e formas espaciais, sem que houvesse referência a ele. Também faltou referência explícita a um problema sobre esse mesmo assunto, proposto no Exame Nacional de Cursos, o “Provão 2000”, ficando só a referência bibliográfica, sem nenhuma outra explicação. RPM: Em geral, os editores sugerem ao autor do artigo, ou colocam em Nota da Redação, referências a artigos anteriores que tratem do mesmo assunto, o que deixou de ser feito no artigo citado. Os leitores que se interessaram pelo Quebra-cabeça... da RPM 51 encontrarão mais informações sobre o assunto não só nas referências bibliográficas (RPM 28, p.29-36), como no artigo da RPM 31. Também os livros publicados pela editora da UFF (EdUFF) de Niterói: Quebra-Cabeças Geométricos e Formas Planas, de Ana Maria M.R.Kaleff, Dulce M. Rei e Simone dos S. Garcia (2002), e Vendo e entendendo poliedros, de Ana Maria M.R. Kaleff (2003), trazem exemplos interessantes, análogos àquele apresentado no artigo da RPM 51. Apresentamos nossos pedidos de desculpas aos leitores.
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