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 O professor Raymundo Nonato Onofre Tavares nos mandou um artigo expondo um processo interessante para estudar a variação de sinal de expressões do tipo: E = (x –x1) (x – x2) ... (x – xn) ou 
       que
      passamos a descrever: Vamos
      supor, inicialmente, x1 < x2 ... < xn
      e dispor estes números no eixo real. 
       
       que
      ficará dividido em n + 1 intervalos abertos, sendo o primeiro e o último,
      ilimitados -
      Para um número x pertencente ao último intervalo (o que está mais à
      direita), as diferenças  x -
      x1 , x – x2, ..., x – xn serão todas
      positivas e, portanto, para estes valores de x, E > 0. -
      Para um numero x no intervalo imediatamente anterior ao ultimo (In,
      na figura), x – x1, x -
      x2, ..., x – xn-1 continuarão positivos, porém x
      – xn tornar-se á negativo resultando para estes valores de
      x, E < 0. -
      Para um número x no intervalo imediatamente anterior a este ultimo (In-1,
      na figura), x – x1, x – x2, ... , x – xn-2,
      continuarão positivos mas, x -
      xn e x – xn-1 ficarão negativos, resultando E
      > 0.   - Procedendo desta maneira, vê-se que há uma alternância nos sinais da expressão E cada vez que os valores de x passam de um intervalo para o intervalo vizinho, obtendo-se, para o sinal de E, o seguinte esquema: 
       Exemplos 1)
      Estudar a variação de sinal da expressão:   
       2)
      Estudar a variação de sinal da expressão 
       
         3)
      Estudar a variação de sinal da expressão   Variação
      de sinal da expressão g (x) 
       Por
      conseguinte f
      (x) > 0 onde g (x) < 0, isto é, para 
       f
      (x) < 0 onde g (x) > 0, isto é, para 
         Aplicações: 1)     
      Resolver a inequação (x
      –2) ×
      (x – 5) ×
      (x –7) > 0 
       Resposta:
      2 < x < 5 ou x > 7   2)     
      Resolver 
       
       Resposta:
      x  Este processo pode ser facilmente estendido para expressões envolvendo trinômios ax2 + bx + c, com D = b2 – 4 ac > 0, pois estes podem ser fatorados em um produto de binômios distintos.   3)     
      Resolver a inequação: 
       isto
      é 
       
       Resposta: 
      x < -
      5 ou –4 < x < -3
      ou –1 < x < 2 ou 3 < x < 8.   Finalmente,
      devemos examinar o caso em que os números x1 e x2,...,
      xn não são todos distintos. Suponhamos
      que o binômio x – x1 ocorra k vezes na expressão. E, isto
      é, E
      = (x – xi)k F. -
      Se k for par, para todo x ¹
      xi , sinal de E = sinal de F e este último será obtido pelo
      processo já descrito. Por exemplo, estudar a variação de sinal de f
      (x) = (x + 1)  (x –2) . (x
      – 3) . (x – 5)8 Variação
      de sinal de  (x +1) × (x – 2) × (x – 3) 
       f
      (x) > 0 quando -1
      < x < 2 ou (x > 3 e x ¹
      5) f
      (x ) < 0 quando x
      < -1
      ou 2 < x < 3   
      Se k for ímpar, o sinal de (x -
      xi)k será igual ao de (x -
      xi ) e para estudar o sinal de    Exemplos:
      Estudar a variação de sinal de  f
      (x) = (x + 2) ×
      (x + 3)5 ×
      (x – 5) ×
      (x – 8)   Variação
      de sinal de (x
      + 2) ×
      (x +3) ×
      (x – 5) ×
      (x –8) 
       f
      (x) > 0 para X
      < -3
      ou – 2 < x < 5 ou x > 8 f
      (x) < 0 para  -3
      < x < -
      2 ou 5 < x < 8 Lembrando
      que o sinal de um trinômio do 2º grau ax2 + bx + c é igual
      ao sinal de a quando     NR:
      O artigo enviado pelo Prof.º Raymundo N. O. Tavares era muito mais rico
      em explicações e exemplos, mas dada sua extensão, não pode ser
      publicado na íntegra.   
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