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Se n é um número natural, denotamos por d(n) o conjunto dos divisores próprios (diferentes de n) de n, e s(n) indica a soma desses divisores. Um número é dito abundante quando a soma de seus divisores próprios for maior que o próprio número. Quando a soma de seus divisores próprios for menor que ele, então o número é chamado deficiente. Por exemplo,
Lembramos que um número é perfeito (ver
RPM 41) se
Por exemplo, 20 é um número semiperfeito,
pois sendo
Existem ainda os chamados números
felizes e, para reconhecê-los, procedamos da seguinte maneira: Considere o
número p e separe seus dígitos; eleve cada dígito ao quadrado e depois
some as potências obtidas, obtendo o número q; se
Vejamos se 203 é um número feliz.
Como q é diferente de 1, repetimos os passos com o número 13:
O número 7 também é um número feliz:
Os números que não são felizes, são chamados infelizes. Por exemplo, 3 é um número infeliz. Sigamos os passos:
Podemos observar (e isso vale também para os números felizes) que números do tipo ab e ba produzem o mesmo ciclo, ou seja, se ab é infeliz, ba também o será. Se um número está no “ciclo” de um infeliz, ele também é infeliz.
Alguns números possuem a propriedade de se auto-elogiarem através de seus dígitos, por essa razão formam uma família de números chamados de narcisistas. Entre esses destacamos várias categorias, a saber:
Narcisistas clássicos – São os
números que são iguais à soma de seus dígitos elevados a uma potência igual ao
número de dígitos. Tomemos por exemplo o número 153: elevando cada um desses
dígitos ao cubo (pois 3 é o número de dígitos) e somando os resultados obtidos,
temos:
São também narcisistas clássicos:
Hiper narcisistas – São aqueles extremamente apaixonados pelos seus próprios dígitos e até na manipulação matemática só aparecem eles próprios. (Para conseguir isso são capazes de qualquer coisa!) Vejamos:
Coloquemos mais alguns exemplos menos traumáticos:
Narcisistas top – Os dígitos estão sempre “por cima”.
Narcisistas selvagens – São capazes de qualquer “arrumação” matemática para se autopromoverem.
71 e 936 também são narcisistas selvagens: você consegue determinar uma expressão para mostrar isso? (Fonte: Internet)
O Winplot é um ótimo programa de domínio público, produzido por Richard Parris, da Phillips Exeter Academy (http://math.exeter.edu/rparris). É utilizado principalmente para o traçado de funções e equações no plano e no espaço. Foi recentemente lançada na Internet a sua versão para o português, melhorando ainda mais sua acessibilidade. O programa tem a vantagem de ser simples, interativo e gratuito, além de estar sempre atualizado na rede. Utiliza pouco espaço em disco (um disquete) e dispõe de vários recursos, alguns enumerados a seguir:
Duas novas interessantes seções foram incluídas no Winplot a partir de setembro deste ano, e já estão disponíveis: Polinômio e Adivinhar. A seção Polinômio cria equações polinomiais (até grau 8) que passam por determinados pontos (iniciais). Inicialmente são plotados três pontos arbitrariamente e é exibida uma janela no modo "editar-polinômio". Com o botão esquerdo do mouse é possível arrastar os pontos pela tela. O botão direito é usado para adicionar ou deletar pontos e, conseqüentemente, aumentar ou reduzir o grau do polinômio. A seção Adivinhar é constituída por uma janela gráfica 2D especial, que mostra gráficos (de polinômios ou funções racionais, por exemplo) aleatoriamente e desafia os participantes a identificá-los. Acreditamos que professores da 8a série do ensino fundamental e do ensino médio, bem como alunos e professores de cursos do ensino superior, poderão desenvolver várias atividades com o Winplot, pela sua facilidade de manuseio e diversidade de recursos didáticos. Existem ainda pequenos erros na tradução, que serão corrigidos nas versões posteriores. Os interessados em maiores informações ou em apresentar sugestões podem comunicar–se no endereço adelmo.jesus@unifacs.br ou adelmo@ufba.br
Após a leitura de vários autores de textos do ensino médio, verifiquei que muitos cometem um mesmo erro ao estudar os sistemas de equações lineares, apesar de livros publicados pela SBM - Sociedade Brasileira de Matemática e de artigos publicados na RPM (23 e 32) já terem abordado o assunto e chamado a atenção para o erro. Na minha cidade do Recife, vários colegas ainda continuam a enunciar e aplicar de um modo errado o famoso Teorema de Cramer, apesar de minhas críticas, o que é compreensível, pois fica difícil informar aos alunos que o livro adotado está errado. Dado um sistema linear de n equações e n incógnitas:
Se det (A)
Se det (A) = 0, o sistema não é determinado; logo, será possível e indeterminado ou impossível.
Alguns livros do ensino médio ainda escrevem erradamente o seguinte:
Teorema:
Se det (A)
Se det (A) = 0, o sistema é:
Indeterminado se
Impossível
se
sendo
Para sistemas de duas equações com duas incógnitas, o resultado é verdadeiro, mas já para sistemas de três equações e três incógnitas podemos mostrar que o enunciado não é correto:
Da segunda equação, concluímos que o sistema é impossível. Mas:
Um auxílio dispensado pelos livros didáticos é a interpretação geométrica de um sistema linear, o que é uma pena, pois facilita muito o entendimento da situação apresentada pelo sistema.
Uma equação do 1o grau
com duas variáveis representa, no plano cartesiano, uma reta, e um sistema de
duas equações com duas variáveis será indeterminado ou impossível se as retas
forem paralelas. O sistema é indeterminado se as retas são paralelas e
coincidentes e impossível se as retas são paralelas e distintas. Uma equação do 1o grau com três variáveis ax+by+cz=d representa, no sistema tridimensional de eixos, um plano. (Ver RPM 32.)
Do mesmo modo que as retas, dois planos
são paralelos se os seus coeficientes são proporcionais e, nesse caso,
podemos considerar um sistema
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