Alciléa Augusto
Rio de Janeiro, RJ

Correspondência:
RPMCartas do leitor
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     Frações mágicas ou trágicas?

Escreve-nos o leitor Ercole Pellicano Neto, de São Paulo, SP, chamando de fração mágica
 numerador com o 6 do denominador. O colega procura outras frações mágicas em que isso aconteça e chega às seguintes:

RPM: A observação do colega serve para chamar a atenção de nossos alunos que, muitas vezes, tiram conclusões apressadas e criam regras sem apoio teórico. Essa capacidade de tirar rápidas conclusões, muitas das vezes baseadas na imagem, é muito importante nos dias de hoje e faz parte do aprendizado atual de nossa juventude: jogos eletrônicos, sinalização globalizada, etc. lançam mão dessa capacidade. Este é, entretanto, um bom exemplo de que é preciso cautela. Como diz o dito popular, “nem tudo o que reluz é ouro!”. Afinal, 16/64  =  1/4, mas  16/65 não é o mesmo que 1/5!

 

 

     O leitor e a RPM.

Pela pesquisa que acompanhou a renovação da assinatura da RPM, pudemos conhecer a preferência dos leitores por um ou outro tipo de artigo. O Comitê Editorial percebeu com alegria que não houve artigo ou seção que deixasse de ser citado na preferência de algum leitor. Agradecemos as respostas dos leitores e transmitimos aos colegas autores e colaboradores o estímulo que recebemos da parte da grande maioria de nossos leitores.


 

     O leitor pisa mais fundo!

Escreve-nos o leitor Francisco Carmona, de São Paulo, SP, fazendo dois comentários sobre pontos em que a RPM teria “pisado na bola”. Um deles é sobre esta seção Cartas do Leitor (RPM 42, pág. 59), quando apresentou colaboração de um colega sobre o quadrado de números com dois algarismos. Ele afirma que “pensava que a RPM só apresentasse curiosidades ou fatos de primeira mão”. Outro comentário é sobre o painel (RPM 42, pág. 45) que conta a descoberta do Bruno sobre a divisibilidade de números abc, de 3 algarismos, por 11. O colega teria preferido estender a análise aos casos em que ab + c = 11, levando em conta que, sendo a soma  a + c  um número de 2 algarismos e, portanto, com 1 no algarismo das dezenas, e esse 1 fosse subtraído de a antes da aplicação da regra do Bruno. Ou ainda, ele construiria um outro número a partir do número dado: colocando o algarismo da dezena como algarismo da unidade do novo número e, como centena e dezena, a soma do algarismo da unidade com o da centena do número dado. Por exemplo, a partir do número 748, ele construiria o número 154. E afirma que, se o número dado for divisível por 11, o novo número assim construído também será e que esse novo número ficará sempre abaixo da diagonal, já que o algarismo da centena é sempre 1.

RPM: Se o leitor observar outros artigos, seções ou quadros da Revista, perceberá que não temos mesmo a preocupação com ineditismo ou novidade. A RPM, como revista de apoio ao professor, procura assuntos que considera de interesse do professor, independentemente de ser novo ou antigo, de ser inédito ou não. Por outro lado, a colaboração de leitores como esta que complementa a análise feita por Bruno é bastante oportuna. Em sua carta, o leitor conta ainda que apresentou num simpósio, em 1998, um trabalho sobre o triângulo de Pascal, quando construiu um triângulo em que aparecem o quadrado, cubo e demais potências de um número de 2 algarismos ab, do qual o triângulo de Pascal seria um caso particular. Ele se propõe a mandar esse artigo para a Revista se houver interesse. Aguardamos a manifestação de nossos leitores a respeito.

 

     A alegria do reencontro

Escreve-nos o professor Estanislau Krapienis, ex-aluno de alguns de nós da equipe da RPM e atualmente professor no Centro Educacional Stockler, em São Paulo, SP. Na carta, conta que sua escola publica um jornal, onde o colega mantém uma coluna que inicialmente se chamou “Navegando na Matemática” e que recebeu dos estudantes o nome de “Matemática é Vida”. Ele se propõe a mandar esse material para exame e eventual publicação.

RPM: É sempre um prazer reencontrar nossos ex-alunos e trabalhar com eles, agora, do mesmo lado. Ninguém melhor do que nossos ex-alunos para participar e dar continuação ao nosso trabalho, corrigindo nossos erros com pleno conhecimento de causa! Também já há algum tempo que a Revista não recebe artigos no estilo da Coluna do Botelho (lembram-se?) e, pela amostra que nos chegou, bem pode ser o caso da colaboração do colega. Esperamos que ele se disponha a escrever especificamente para a Revista, além de nos mandar o que já escreve. Aguardamos.

 

Quem é quem?

 

Ambrósio não usa coleira e anda no mesmo sentido que Pafúncio, cujo pêlo é igual ao de    Jeremias. Jeremias anda no mesmo sentido que Anacleto, cujo pêlo é igual ao de Felisberto.

Descubra qual é cada um dos cachorros.  

(Do livro É divertido resolver problemas, de Josimar Silva e Luís Lopes.)