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Um
leitor de Brasília, DF, não gostou do título do artigo da RPM 42,
Operações com segmentos segundo
Hilbert. O
leitor escreve: A multiplicação de segmentos descrita no artigo não foi
criada por Hilbert, e foi abordada por ele, de passagem, em meia página,
no seu livro Fundamentos da Geometria, que tem mais de 200 páginas. Não
faz jus a Hilbert, um dos maiores matemáticos deste século, ter o seu
nome associado a algo tão elementar e antigo como a multiplicação de
segmentos somente porque ele a menciona em um dos seus livros.
Desde
seu início, a RPM
pretende ser um ponto de encontro entre os docentes de Matemática.
Agora, o colega Wagner C. Fragoso,
de Santa Maria, RS, institui o ponto de encontro virtual, ao convidar
aqueles que desejarem trocar idéias sobre qualquer assunto envolvendo a
equação do 2o grau que escrevam para ele, no endereço:
wagner.aquarius@zipmail.com.br
E por falar em “virtual”, você já acessou a página da SBM:
www.sbm.org.br? E a página www.matematica.br ?
Numa
carta publicada na RPM
40, pág. 60, o mesmo leitor Wagner
C. Fragoso perguntou se a
adoção da letra
para indicar o discriminante de uma equação do 2o
grau não é outra peculiaridade brasileira análoga àquela de chamar a
“fórmula de Bhaskara”. Agora, ele mesmo dá a resposta, encontrada no
livro Algèbre
Trigonométrie, de M.
Monge, Editora Eugène Belin, Paris, 1962, que ele achou na Biblioteca
Central da Universidade Federal de Santa Maria: o uso do
foi adotado por autores e matemáticos por volta da década de 50,
em razão da notação registrada pelo notável matemático francês
Augustin-Louis Cauchy (1789-1857), em sua teoria geral para determinantes.
Complementa a informação contando que a Enciclopédia
e Dicionário Internacional Jackson (1955) expõe o modo como esse
discriminante surgiu a partir de um determinante: a equação
ax2 + bx + c = 0, não homogênea, era transformada na equação homogênea
ax2 + bxy + cy2 = 0, que se reduz à anterior para y = 1. Procurando os pontos críticos da função do primeiro membro
(os que anulam suas
Escreve-nos
a colega Aldemisa Jesus de Oliveira, de Santarém, PA, contando que assina a RPM
desde os tempos de estudante universitária e agora, quando exerce o
magistério, sente mais a importância de tal publicação. Pergunta então
por que a RPM
não pode ser mais freqüente, pelo menos, bimestral. RPM.
Nossa vontade é mesmo a de que a Revista acompanhe os bimestres letivos,
saindo 4 números por ano. Sob a “batuta” de nossa editora executiva,
Ana Catarina P. Hellmeister, temos conseguido manter a regularidade de 3 números
por ano e o sonho de chegar a 4. Para isso, entretanto, precisamos contar
com a colaboração de nossos leitores em artigos, experiências e outras
questões, além, é claro, da manutenção da colaboração financeira,
que não nos tem faltado até agora! Cartas como a sua renovam nosso
entusiasmo pelo trabalho na Revista. É preciso, entretanto, que novos
autores se juntem aos antigos...
Alguns
leitores nos escreveram pedindo a resolução da charada publicada na RPM 40, pág. 22: Um
assassinato foi cometido por uma única pessoa de um grupo de cinco
suspeitos: Armando, Celso, Edu, Juarez e Tarso. Entre eles apenas um mente e, nos depoimentos, afirmaram:
Quem é o culpado? RPM Não
é possível que Celso e Edu estejam ambos falando a verdade, pois existe
um só culpado. Logo, ou Celso ou Edu mentiu. Vamos supor que Edu mentiu e
todos os demais disseram a verdade. Mas, então, Tarso também teria
mentido, o que é impossível, pois uma só pessoa mente. Logo, Celso
mentiu, o que implica que todos os demais disseram a verdade, hipótese
esta que é coerente com as respostas de Armando e Juarez. Portanto, Tarso
é o culpado. |