|
|
||||
O colega Hideo Kumayama, de São Bernardo do Campo, SP, gostaria de
trocar informações com colegas que desenvolvam atividades experimentais
em sala de aula. E, para começar, envia uma atividade de origami. Com
essa atividade ele pretende atingir dois objetivos: verificar a eficiência
da comunicação escrita e desenvolver a consciência da observação da
qualidade do produto final. Este trabalho foi elaborado a partir de um
modelo apresentado num livro japonês de origami, destinado à clientela
de 7 a 8 anos. São estas
as atividades propostas para a construção de uma caixa cúbica sem
tampa, cujo modelo pronto estava à disposição do aluno em sala: Material: 1 folha quadrada de 15 cm de lado. Roteiro proposto: 1.
Dobrar
a folha em 4 partes, obtendo-se 4 quadrados congruentes. 2.
Dobrar
a folha quadrada original de modo que os seus 4 vértices coincidam com o
centro, formando um novo quadrado. 3.
Dobrar
o quadrado obtido na fase 2 de modo que este fique dividido em 3 retângulos
cuja base seja o triplo da altura, a (ver RPM
28, pág. 40). 4.
Dividir
o retângulo obtido na fase 3 de modo a ficarem 9 quadrados de lado a
(= altura de cada retângulo), tornando como referência o quadrado
obtido na fase 2. 5.
Observadas
as dobras obtidas sucessivamente nas fases 1, 2, 3 e 4, construir a caixa
cúbica sem tampa, revestida interna e externamente. (O
professor parou por aí a explanação, porque o aluno dispunha do modelo
pronto, mas o leitor menos acostumado a essas artes, e sem ver o modelo,
pode lançar mão da figura abaixo, começando por ela:
C é a base da caixa, D,
E, F
e G
são as faces laterais e as abas
A
e B
devem ser dobradas para dentro, de modo a prender as faces
laterais.)
O critério de aprovação de qualidade era de que o erro relativo entre
o volume obtido e o previsto ficasse dentro da margem de 6%, por falta ou
excesso. O colega conta
que, entre seus alunos, a compreensão do texto atingiu a boa marca dos
80%, mas não manda informações sobre a porcentagem do produto aceito
pelo controle de qualidade! __________
|