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— Usando o Método do Bruno. A respeito do artigo O método do Bruno (RPM 26. p 39). escreve-nos o colega Leonardo Barroso Rocha, de Fortaleza, CE, sugerindo a utilização de uma variante do método do Bruno para a resolução de um problema do vestibular 95.2 da Universidade Federal do Ceará:
Entre os números 500 e 600, existem p múltiplos do número 7.
O colega sugere que esse número seja calculado como a diferença entre
o número de múltiplos de 7 no intervalo (0,600) e o número deles no
intervalo (0,500]. Para achar esses números, como o Bruno, ele divide 600
por 7 e 500 por 7. De 600
=
85
x
7 + 5
e
500
=
71
x
7 + 3, ele conclui
que o número
p
é igual a
85
O colega alerta para o cuidado que se deve tomar quando N
for um
dos múltiplos que estão sendo contados e, nesse caso. para a diferença na
contagem, dependendo do intervalo ser aberto ou semi aberto. Por exemplo
no problema: Quantos são
os múltiplos de 6 entre 102 e 192?
em que
se contam os múltiplos de
6
nos intervalos
(0,192)
e
(0,102]
Tem-se
192 = 32
x 6 e 102 =
17
x 6 e os múltiplos de 6 em (0, 192) são 31,
enquanto os múltiplos de 6 em (0,102] são 17 Donde se conclui que há
31
Trocando informações sobre Informática
O colega Sandro Sponchado,
de Pato Branco, PR, tem um PC,
está aprendendo Turbo Pascal 5.5 e quer trocar informações e relatos de
experiências com colegas que utilizem alguma linguagem com fins matemáticos,
inclusive para calculadoras programáveis HP, através da Caixa Postal 437, CEP: 85501-970, Pato Branco, PR.
— De Brasília, DF, escreve-nos o colega Jorge Barros de Abreu, contando
algumas experiências na informatização de sua escola, o Centro Educacional
02, Gama. Começando com um XT emprestado em outubro de 1993, e tendo que contar com a
boa-vontade de um funcionário que sozinho digitou quase todos os dados
necessários à implantação do serviço, hoje eles já dispõem de um 386. O colega criou três
programas para gerenciamento da secretaria: 1.°) recebimento de
matrículas novas, 2.°) emissão bimestral de boletins e 3.°) renovação de matrículas.
A partir daí, o colega pôde fazer um levantamento dos conceitos
recebidos pelos alunos nas várias matérias. Ele sugere que a RPM "convoque" seus
assinantes para que façam um estudo semelhante e que a Revista coordene os
trabalhos e divulgue os resultados.
RPM. Existem, de
fato, instituições especializadas no levantamento de dados e em sua análise
para avaliar a situação da escola brasileira. Alguns desses dados e algumas dessas análises
têm sido publicados. A Fundação Carlos Chagas, o INEP e o MEC têm estudos realizados a respeito. Cremos
que urna tomada ingénua de dados num país tão extenso e heterogéneo como o
nosso não nos levaria a nenhuma conclusão útil. Apesar disso, um estudo cuidadoso dos resultados de suas
próprias turmas pode servir de subsídio para o planejamento de cada professor.
Fica também a advertência do
colega quanto à expectativa levantada entre os funcionários pela chegada do computador à escola, todos
esperam que ele passe a fazer o serviço de todos por um simples apertar de uma tecla!
O
método Kumon
Escreve-nos a colega Júnia.
F.V. Rocha, de Três Corações, MG, sugerindo
a publicação de urna reportagem sobre o método Kumon no ensino
da Matemática.
RPM. Lamentamos, mas
nós ainda não dispomos de quadros para nos atirarmos a uma empreitada tão grande
quanto essa: a de fazer uma reportagem
sobre um processo de ensino-aprendizagem. Além disso, nosso leitor merece que uma tal reportagem seja
acompanhada de uma análise crítica, que, por sua vez, exige o estudo de
diversas experiências em circunstâncias várias. Por ora, a RPM não tem condições
de patrocinar um tal programa!
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