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Sou
professora do Colégio Dante
Alighieri, de São Paulo, SP, e, entusiasmada com a seção Dos nossos alunos,
resolvi remeter o trabalho da minha aluna KAREN STRAUSS, do 2.°
ano do 2.°
grau (em 1994). A aluna tem 15 anos, não consultou nenhuma bibliografia e esteve
trabalhando com o assunto desde que estava na 5.ª
série. Relatou
que, após ter
estudado o Binômio
de Nev/ton, conseguiu chegar às conclusões que apresenta. Considere a seqüência dos quadrados dos números inteiros não negativos 0, 1, 4, 9, 16, 25, ... Se construirmos a seqüência das diferenças entre termos consecutivos da seqüência acima, vamos obter: 1, 3, 5, 7, 9, ... que é uma progressão aritmética de razão 2 e primeiro termo 1. Observando a seguir a seqüência dos cubos dos números inteiros não negativos: 1, 8, 27, 64, 125, 216, ... vemos que a seqüência das diferenças entre termos consecutivos é: 1, 7, 19, 37, 61, 91, ... Repetindo a operação com essa seqüência, obtemos:
6, 12, 18, 24, 30, ... que é uma progressão aritmética de razão 6 e primeiro termo 6. De um modo geral, se partirmos da seqüência: 0 1 1n 3n 4n e efetuarmos n 1 vezes a operação que consiste na construção de seqüências de diferenças de termos consecutivos, chegaremos a uma progressão aritmética. Se os termos dessa progressão forem divididos pelo m.d.c. entre a razão e o primeiro termo, obteremos uma progressão aritmética - de razão 2, e primeiro termo n 1, se n for par, - de razão 1, e primeiro termo (n l)/2, se n for ímpar.
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