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- Andando pelas estradas do Brasil, uma leitora, de Boa Esperança, MG, deparou com placas de sinalização que indicavam ora 60 Km, ora 60 km. Ambas estão corretas? RPM: Só a de 60 km está correta, uma vez que o Brasil adota, desde 1962, o Sistema Internacional (SI), estabelecido pelo Bureau Internacional de Pesos e Medidas. Segundo o SI, uma unidade só tem sua abreviatura escrita com inicial maiúscula quando tem nome próprio; caso contrário, sua abreviatura é escrita com letra minúscula. Assim, temos: F para farad, J para joule, N para newton, km para quilômetro, cm para centímetro, etc. - Um leitor de Alfenas, MG, escreve-nos: Certa vez, ensinando Geometria a meu filho, deparamos com o seguinte problema: No triângulo ABC as bissetrízes dos ângulos externos e encontram-se em D. Demonstre que AD é a bissetriz do ângulo . Há um jeito simples de resolvê-lo? RPM: Pela propriedade das bissetrizes e designando por d(D, AC) a distância do ponto D à reta AC, temos: d(D,AC) = d(D,BC) porque D está na bissetriz de ; d(D,AB) = d(D,BC) porque D está na bissetriz de .
Daí,
d(D,AB) = d(D,AC)
e,
portanto,
D está na bissetriz de
. Podemos
concluir que AD é a bissetriz de
,
-
Dentro da confirmação de interesse, um leitor de São Paulo, SP,
disse que
gostaria de obter a solução do seguinte problema:
Na figura,
as retas concorrentes r e s tangenciam a circunferência.
nos pontos T e U, respectivamente. O ponto O é um ponto do arco
TU, que dista.
3 cm da reta r e
2 cm
da reta s. Calcular a. área. da. coroa,
circular com centro em O, cujas circunferências tangenciam as relas r e
TU, respectiva.mente nos pontos A e B.
RPM: Se d = OB, a área procurada é:
S =
9
d2.
Sendo
b a bissetriz do ângulo formado pelas retas
r e 8, sabemos
que
b
TU.
Seja O' o simétrico de O em relação à reta
b. A reta OO'
é paralela
à TU e
encontra as retas r e s, respectivamente,
em D e E. Olhando a figura, temos:
.
Usando a potência de D em relação à circunferência
, temos:
DT
2 = DO
.DO'.
Sendo
R
o ponto médio de
DE
e
O'
o
simétrico de
O
em relação a
b, temos
DO' = EO. Portanto,
Como |
sec
|
1, temos d 2 = 6, e
S = 9
6
= 3.
Dada uma desigualdade, seguimos os seguintes passos:
1)
Definimos ambos os membros como funções da variável x
considerada.
2)
Fazemos o gráfico de ambas as funções em um mesmo plano cartesiano.
3) Determinamos os pontos de interseção dos gráficos das duas funções
porque as sua:, abcissas serão os limites dos intervalos da solução.
4)
A partir da observação dos gráficos, ou de cálculos auxiliares, dado
um x0
observamos as "alturas" f(x0) e
g(x0).
Como
estas "alturas" satisfazem
uma das três relações possíveis
(> ,=, <), podemos determinar a resposta à desigualdade
proposta.
Exemplos
Para x 1, a desigualdade é equivalente
a
|x + 3|
>2
|x
1|.
1) Fazemos os gráficos das funções
f(x)=|x
+ 3| e g(x)
= 2 |x
1|.
2) Encontramos as abcissas dos pontos
de interseção:
Como a desigualdade ficou f(x) > g(x), observando o gráfico vemos
que o intervalo-solução
é
Resolver: | |2x + 1|
3 |
2
1)
Fazemos os gráficos da funções
f(x)
= |
|2x + l
|
3| e
g(x) = 2.
2)
Observamos que existem 4 pontos de
A
:
y =
(2x
+
l
)3
e y
= 2
B
:
y
=
(
(2x+
l)
3)
e y = 2
C
:
y
= (2x +
1
3) e y = 2
Resolvendo cada sistema, obtemos
a
= 3,
b
=
1 ,
c = 0, d = 2.
3) Como a desigualdade ficou
f(x)
g(x), observando o gráfico vemos que a
solução
é:
3
x
l
e 0
x
2
ou [3,
1]
[0,
2]. |