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Zoárd
A. L. Geöcze
9. Três amigos, André, Brás e Célio disputaram um torneio de xadrez, jogando o mesmo número de partidas entre si. Ao final da competição fizeram as seguintes declarações: André: “Venci o maior número de partidas!” Brás: “Perdi o menor número de partidas!” Célio: “Ganhei o maior número de pontos!” É possível que os três tenham falado a verdade? (Cada jogador ganha 0 pontos quando perde. 0,5 pontos quando empata e 1 ponto quando vence uma partida.) (Extraído do Jornal de Matemática do Ensino Médio, Hungria) 10.
Sejam dadas as coordenadas dos pontos não alinhados A = (x1, y1), B =
(x2, y2) e C=(x3, y3). Prove que do as coordenadas do centro do círculo
inscrito no triângulo ABC são dadas pelas expressões: onde a, b e c são os comprimentos dos lados do triângulo, opostos aos vértices
A, B e C, respectivamente. (Sugestão dos professores Wilson Massaro, Orlândia
— SP e Dermeval C. Neto,
Fortaleza — CE) 11. Sejam a, b, c números reais positivos. Prove que 12. Um trem atravessa urna ponte de 171 m em 27 segundos. Determine a velocidade e o comprimento do comboio se o tempo de passar um pedestre, que anda em sentido contrário, com a velocidade de 1 m/s, é de 9 segundos. (KVANT, Moscou)
1. Na Inglaterra um garoto escreve ao pai a seguinte carta:
(Substitua cada letra por um algarismo, letras diferentes por algarismos diferentes) (Sugestão do Prof. Mozart Cavazza Pinto Coelho, Belo Horizonte, MG) 2. Um matemático, que viveu no século 19, quando indagado sobre o ano de seu nascimento respondeu: “Eu tinha x anos de idade no ano x2. Em que ano ele nasceu? 3. Os dias “x de março” e “2 x de abril” caem no mesmo dia da semana. Determine x. 4. Ache três números inteiros em progressão aritmética cujo produto é um número primo.
5. Os 16 fósforos abaixo formam 5 quadrados “iguais”. Desloque 2 deles de modo a obter 4 quadrados “iguais’. (Ver respostas na seção "Livros")
4.
Construímos dois triângulos eqüiláteros: ABE interno e BFC externo ao
quadrado ABCD. Prove que os pontos D, E e F se localizam na mesma reta. 1ª Solução (Geométrica)
Utilizamos a propriedade de que os ângulos localizados na base de um triângulo isósceles são iguais. Assim, logo os pontos D, F e E são colineares. 2ª Solução (Analítica) Colocamos a figura num sistema de coordenadas, tal que o ponto A se localize na origem 0 do sistema e os pontos B e D nos eixos 0X e 0Y, respectivamente. (Não há perda de generalidade, se considerarmos a aresta do quadrado igual à unidade). Então a área do triângulo DEF é dada pela fórmula: Logo os pontos D, E, F são colineares. Essencialmente, estaríamos fazendo o mesmo trabalho, se calculássemos as declividades dos segmentos DE e EF. (Resumo de diversas soluções). 5. Sejam M e N, respectivamente, os pontos médios das arestas BC e AD do quadrilátero convexo ABCD. Sejam ainda: P a intersecção dos segmentos AM e BN e Q a intersecção de CN e DM. Prove que a área do quadrilátero MPNQ é igual à soma das áreas dos triângulos ABP e CDQ. (Obs.: neste exercício, a figura também pode ajudar) 1ª
Solução: Esquematicamente, teremos:
“RAIO X”: Note que hM é a base média do trapézio retângulo BCGE.
(1) (AN
= ND = b) (2)
(4) Substituindo, (1), (2) e (3) em (4), temos
c.q.d. (Rubens Fernando C. Romeiro – Pindamonhangaba – SP) 2ª
Solução:
Fig. 2 Traçamos a diagonal . é a mediana do triângulo ABC e do triângulo ACD.
(Solução dos Professores Joffre Torrens Góes Telles e Heleno da Costa Vital, Rio de Janeiro – RJ)
É um artifício bem conhecido, que triângulos de bases e alturas iguais têm a mesma área, e que “tirando de iguais, iguais, teremos iguais”. Assim, na próxima figura, as áreas hachuradas são iguais.
Este artifício, no nosso caso, não pode ser usado diretamente, pois em geral, os segmentos e não são paralelos. Mas, se não temos segmentos paralelos, devemos faze-los! Basta fazer simetria central, no ponto N da figura.
Nesta
figura,
(bases comuns e soma das alturas iguais)
Agora
“tirando de iguais, iguais, teremos iguais”, subtraindo da igualdade
acima as áreas hachuradas temos que as áreas.
Tomei a liberdade de acrescentar esta solução, pois não achei nenhuma parecida entre as que me foram enviadas. 6. Determine as soluções inteiras e positivas da equação x3 – y3 = 602. (Sug.: fatore x3 – y3 e 602) Solução:
Como x3 – y3 = (x- y) (x2 +xy + y2) e 602 = 2 . 7 . 43, devemos resolver o sistema experimentando os pares (A, B) com A < B: (1,602); (2; 301); (14, 43) e (7, 86). Somente o par (2, 301) fornece soluções inteiras, de onde temos que as soluções positivas são 11 e 9. (Solução de diversos leitores) 7. Sejam a, b, c, positivos. Prove que Temos que (a + b – c)2 ³ 0, de onde (Solução de diversos leitores)
Este exercício parece, e é muito simples. Utilizando esta mesma técnica, é possível resolver exercícios bem mais sofisticados, como o que apareceu na “American Mathematical Monthly”, de autoria de M. S. Klamkin (E 2958 pg. 498, Agosto-Setembro, 1982). 8. O produto de 3 números pares e consecutivos é 88XXXXX2, onde cada X representa um algarismo que falta. Determine estes 5 algarismos. Solução:
Seja o produto dos 3 números pares consecutivos: 0, 2, 4 2, 4, 6 4, 6, 8 6, 8, 0 e o único produto dos três que termina em 2 é 4 . 6 . 8 = 192, logo os números são 444, 446, 448 cujo produto é Portanto os algarismos procurados são
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Estas pessoas enviaram soluções até o dia 12 de março de 1983. Continuaremos publicando os nomes daqueles que enviaram soluções corretas.
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