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Na RPM 3, p. 28 mostrou-se um teste de QI extremamente mal feito, que consistia no seguinte: "Um relógio marca 8 horas e 20 minutos. Que hora marcará se trocarmos a posição do ponteiro grande com a do pequeno?"
A resposta é, logicamente, hora
nenhuma. Mas isso nos leva a uma indagação: Em que situação podemos trocar a
posição dos ponteiros de um relógio, e continuarmos com uma hora possível?
Assim m = 6m e h,m = 30h + m/2 Temos, necessariamente
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Demonstração:
Observação:
Escreve o professor Jaibis Freitas de Souza, de Salvador, BA, que um aluno seu levou à sala de aula uma fórmula para calcular o menor ângulo , que os ponteiros de um relógio fazem, entre si, quando o relógio marca h horas e m minutos.
Carlos Gustavo Tamm de Araújo Moreira Problema Seja uma brincadeira de "amigo oculto", na qual n pessoas escrevem seu nome num pedaço de papel e o depositam num recipiente, de onde cada um pega aleatoriamente um dos pedaços de papel. Qual a probabilidade de ninguém pegar seu próprio nome? Solução: Numeremos as pessoas 1,2,...,n. Um sorteio de nomes nada mais é do que uma função f: [1, 2, ...,n} [1,2.... n) bijetora, que associa a cada pessoa o seu amigo oculto. Dizemos que x é um ponto fixo para uma função f: A A se e só se f(x) = x. Um sorteio no qual ninguém pega o seu próprio nome é, simplesmente, uma f: {1, 2......... n} {1, 2, ...,n} bijetora e desprovida de pontos fixos.
Solução 1
Solução 2 Seja f( l ) = k:. Teremos (n 1) possibilidades para k.
Solução 3 Usaremos aqui como lema um resultado devido ao matemático português Daniel Augusto da Silva (nascido em 16-5-1814 e falecido em 6-10-1878), resultado esse que é conhecido como Teorema de da Silva, Princípio da inclusão e exclusão ou Fórmula do crivo.
Demonstração:
o cardinal de cada uma é (n k)! (pois fixam-se k pontos, permutando os n k restantes), temos que
Conclusão:
NR: Carlos Gustavo nos enviou, posteriormente, uma carta, dizendo "... podemos notar que obtivemos três resultados de formas diferentes. Parece interessante unificar algebricamente esses resultados, para que o leitor se convença que são, de fato, iguais". E acrescentou a demonstração da igualdade das 3 soluções que a RPM deixa de publicar por falta de espaço.
Eríc Bastos Campos Guedes Vou revelar meu processo para se obter números primos. É verdade que ele funciona, fornece números primos, mas para isso é necessário que se tenha conhecimento de uma seqüência ininterrupta de números primos a começar pelo 2, e quando esta seqüência é muito pequena há necessidade de empregarmos também o número 1. Além disso, o processo pode fornecer também o número 1, isto porque ele não é para fornecer números primos, e sim números relativamente primos com todos os números positivos inferiores ao mesmo. E o número 1 está incluído nesta lista. Seja: 2, 3, 5, 7, 11. Manejando os números 2, 3, 5, 7 convenientemente, todos os números obtidos inferiores a 112 = 121, serão primos. Veja: 5 x 7 + 2 x 3 = 41, 41 < 112, logo 41 é primo. Observe que foram formados 2 produtos cujo MDC é 1, e em que entram todos os números primos entre 2 e 7 inclusive. Poderíamos também ter feito: 52 x 3 - 2 x 7 = 61, 61 < 112, logo 61 é primo 52 x 3 é primo com 2 x 7 e o produto desses 2 números tem todos os fatores primos entre 2 e 7 inclusive. Ou ainda: 2 x 5 x 7 + 3 = 73 ou 2 x 5 x 7-3 = 67 Conjecturo ainda que se tomarmos a seqüência 1, 2, 3, poderemos obter todos os números primos aos poucos, assim:
assim nossa
seqüência
é aumentada em 2 termos: 1, 2, 3, 5, 7.
nossa sequência é aumentada em 11 termos 1, 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47 E assim por diante. Não é difícil ver que este método para se obter números primos está baseado fundamentalmente em 2 fatos: • Sejam a e b números primos entre si, se fizermos p = a + b ou p - a - b, teremos de qualquer forma os números ab e p primos entre si. • Sendo p e q números primos consecutivos, p < q, se n IN e n < q2, então ou n é um número composto de fatores primos dentre os quais figura um número primo positivo menor ou igual a p ou n é um número primo.
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