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A RPM não tem, por enquanto, os milhares de amigos que gostaria de ter... ou, talvez, os tenha e estes ainda não se manifestaram. Juntamente com o cheque ou cópia da ficha do depósito bancário, muitos amigos já declarados da RPM, mandaram palavras de apreço, promessa de cooperação e se declararam satisfeitos em poder ajudar a "nossa RPM"; não recebemos nenhuma carta com queixas ou reclamações — somente palavras de estímulo. Houve os que pagaram a mais, os que perguntaram se a contribuição seria mensal e quem caçoasse da falta de "tino empresarial do professor de Matemática... em situação difícil, oferecer cadernos, ao invés de vendê-los." Num país como o nosso, estabelecer preços é uma tarefa difícil. Enquanto colegas nos enviam mais do que o solicitado (o que, de fato, ficou pouco em vista da alta inflação e da falta de índices de correção à época em que se publicava a RPM 14), um colega nos escreve contando que, lecionando em duas escolas da prefeitura de sua cidade no Estado de Alagoas, recebe, por mês, pouco mais do que cem cruzados novos, o que o impede de contribuir, em dinheiro, para a RPM. Não podemos compactuar com tamanho desrespeito à nossa profissão, mas, por outro lado, não ignoramos tais fatos. É por isso que ainda não cobramos a assinatura da RPM. Nossa esperança é que o professor, em nosso país, venha a ganhar um salário decente, podendo escolher e comprar as revistas, livros e outros materiais de que necessita para o digno exercício da sua profissão, como acontece nos países mais avançados. Nosso apelo na RPM 14 teve um efeito colateral inesperado: os colegas leitores podem agradecer a distribuição da RPM 15 às editoras anunciantes que se reuniram, sob a coordenação de nosso assessor-editorial e aumentaram, por iniciativa própria e consideravelmente, o preço pago pela matéria publicitária, de modo a complementar as verbas que a RPM já recebera do CNPq, MEC e SPEC/CAPES, mas que eram, ainda, insuficientes. A essas editoras de público, a RPM agradece tal atitude; ela permitiu a chegada da RPM 15 nas mãos do leitor no 2.° semestre de 1989. Por ocasião do fechamento deste número, contávamos com, aproximadamente, mil "Amigos da RPM". São muitos, por serem quase mil. São poucos em um universo de 18 000. O leitor ainda pode contribuir. Se você não se tornou "Amigo da RPM", envie um cheque com a quantia equivalente a 10 BTN, em nome do Grupo Amigos da RPM, junto com o seu nome e, se possível, o número da sua etiqueta, à RPM, Cx. P. 20570; 01498 — São Paulo — SP (ou, preferindo, faça um depósito bancário, como indicado na RPM 14, p. 66). No início do próximo ano, esperamos estar enviando o 1.° Carderno da RPM a cada Amigo da RPM. Contribua, fale com seu colega ou, se for preciso, forme um grupo de colegas que dividam as despesas e compartilhem o Caderno. Faça isso agora e não corra o risco de esquecer. A publicação, no 1.° semestre de 1990, da RPM 16 poderá dependendo dessa contribuição. |