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Escreve-nos o colega Constantino José M. de Sousa, de Bagé, RS, enquanto o colega José Xisto da S. Barros, de Belo Horizonte, MG, usou o próprio questionário para perguntar como podem participar. RPM: O professor que está em sala de aula tem sempre muito o que contar: como vem sendo a utilização do livro texto, quais as dificuldades mais freqüentes dos seus estudantes, etc. Ainda, agora, recebemos do colega Eduardo I. Nunes uma prova que ele propôs aos seus alunos, ligando exercícios de Matemática com fatos históricos, relativos à abolição da escravatura no Brasil. O Comitê Editorial estudará a abertura de um espaço na RPM para provas e avaliações, outro tema de importância na vida do mestre e no qual a participação do leitor-professor será de utilidade extrema. A equipe da RPM sempre soube que a Revista dependeria da colaboração do professor que está na linha de frente na sala e que este tem pouco tempo para escrever. Não temos do que nos queixar, entretanto: o professor está ocupando seu espaço na RPM e a colaboração espontânea cresce a cada número. Você não tem sentido que a RPM está mais próxima? Está mais útil e mais sua? O caminho é esse: participe sempre e colabore cada vez mais.
O colega Ademir Fiares de Souza, do Rio de Janeiro, RJ, sugere à RPM a publicação de tópicos sobre os grandes filósofos, a exemplo da série "Os Pensadores", da Abril Cultural, e acontecimentos outros como o que deu origem à peça, de Jean-Claude Brisville, levada recentemente em palcos brasileiros, O Encontro de Descartes com Pascal. Junto à carta, o colega nos envia o belo folheto de apresentação da peça. RPM: Renovamos, aqui, o apelo para os autores da Revista, que se dediquem mais ao tema. O conhecimento histórico é fundamental no processo ensino-aprendizagem. É preciso divulgá-lo mais. Por outro lado, temos pouca literatura a respeito em português e os artigos que nos chegam nessa área carecem sempre de uma revisão cuidadosa. Não raro, os fatos históricos vão sendo destacados do próprio contexto, perdendo muitas vezes seu próprio colorido e absorvendo aspectos culturais de outras épocas, o que os torna mais próximos das lendas. Estas são, reconhecemos, dificuldades, mas não são empecilhos. Muitos de nossos autores vivem ao lado de bibliotecas esplêndidas e conhecem várias línguas. Mãos à obra, vamos recorrer a fontes fidedignas e tornar acessível aos nossos leitores esta fonte de saber que é a História da Humanidade.
Conta-nos, de Salvador, BA, o colega Laurindo Soares de Oliveira, uma história verídica, que teria ocorrido, parece, com o "grande e saudoso professor Ornar Catunda". Um aluno, não i) e, sendo constante, pode sair do sinal de integral; ii) o x, sem apoio, cai pela lei da Gravidade, donde
registramos os votos de um Feliz Ano Novo que a equipe da RPM recebeu dos colegas Eduardo Ignácio Nunes, Paulo Roberto e Souza, José Carlos Delgado Claus, José Euríalo dos Reis, Maria de Jesus Nery, Carlos Eduardo Martins Veloso, Roselene Diniz de Souza e de nossos colaboradores Binhos Fotolito e Editora Saraiva. Cada mensagem destas nos renova o entusiasmo no trabalho. Registramos também a mensagem que já se tornou "tradicional" para a equipe. O colega Eduardo Ignácio Nunes escreveu todos os inteiros, entre 0 e 100, a partir dos dígitos de 1989, e nessa ordem! Querem ver alguns? Aqui vão:
E por falar em palavras de estímulo, registramos, aqui, parte da carta do colega Roberto Malamut, do Rio de Janeiro, RJ, pois elas representam uma síntese dos propósitos que precisamos perseguir cada vez mais: "Para mim, os principais (e valiosos) benefícios que a RPM traz para a cultura matemática dos brasileiros são: — dinamizar a relação do professor de Matemática com a sua matéria, através de problemas, artigos e sugestões interessantes e oportunas, que o convidam a se despojar de uma postura freqüentemente acomodada e sem troca de impressões e idéias com seus alunos ... ou com outros professores ..., geradora de um universo de conhecimento estagnado e de situações monótonas e repetitivas; — aumentar o nível de conhecimento do professor e do estudante brasileiro, que são apresentados a problemas mais difíceis e criativos do que aqueles usualmente abordados ... — divulgar eventos anteriormente (e infelizmente) pouco conhecidos, como Olimpíadas e cursos específicos para professores do 2.° grau." Juntamente com sua carta Roberto Malamut enviou uma solução elegante e correta daquele problema da 29? Olimpíada Internacional de Matemática que teve o menor índice de acertos (v. RPM 13, p. 66). Por falta de espaço a RPM não está publicando a solução.
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