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Número Dez Nós que fazemos a RPM, olhamos com emoção, e até mesmo com uma pontinha de orgulho, a publicação deste décimo número, que vem completar nosso quinto ano de trabalho. Com ele se conclui um ciclo, uma fase inicial, durante a qual temos procurado sentir a repercussão da nossa mensagem, ao mesmo tempo em que tentamos estabelecer nossa própria identidade.
Não pensamos todos igualmente, nem atuamos da
mesma forma. Cada um de nós tem seu modo de ser, suas idéias próprias, suas
preferências e suas opiniões de como fazer a RPM. Por isso mesmo é que
somamos. Do contrário, bastaria uma só pessoa para tomar decisões pois,
afinal de contas, {a} Outro ponto de concórdia entre nós é que a RPM não é uma revista pedagógica. Nosso assunto principal é a Matemática, propriamente dita. Para ser um bom professor é preciso, antes de mais nada, conhecer bem e ter amor à matéria que se ensina. A alegação de que isto não é suficiente para um ensino eficaz tem sido usada como justificativa para muitos escritos pseudo-científicos, cuja contribuição para o cultivo e a divulgação da Matemática é bastante duvidosa. A respeito da arte de ensinar Matemática há algumas boas peças escritas — neste número publicamos uma delas, de autoria de G. Pólya. Mas fizemos uma opção bastante consciente quando resolvemos preferir falar mais sobre teorias, conceitos e questões matemáticas em vez de enfatizar problemas didáticos. |